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quinta-feira, setembro 02, 2004

Aconteceu.
E não foi aos outros.
Desta vez, foram mesmo os meus amigos a sofrerem um acidente.
Ela é aquela pessoa com quem estava todos os dias nos tempos de aulas, incluindo os fins-de-semana mergulhadas em dúvidas e angústias que partilhávamos. Ele é um amigo mais recente.
E depois…? Depois conhecemos outras facetas das pessoas que nos rodeiam.
O tácito torna-se visível.

No meio daqueles problemas, eles conseguem sorrir, fazer novos amigos, reunir simpatias. Enfermeiros e auxiliares não perdem uma oportunidade para juntar o par de namorados mesmo a seguir às operações, acenando um para o outro nas respectivas camas. É quase um Big brother, versão hospital…
A princípio, nós (os amigos) vamos sem saber o que dizer, que emoções expressar. Sabemos o que sentimos. Tristeza. Amizade. Solidariedade.
Aprendemos e tentamos ajudar.