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sexta-feira, novembro 18, 2005



"O tempo não me diz nada
Nem o homem da portagem
À entrada da auto-estrada
A ponte ficou deserta nem sei mesmo
Se Lisboa não partiu para parte incerta.

Viva o espaço que me fica pela frente
E não me deixa recuar
Sem paredes sem ter portas nem janelas
Nem muros para derrubar."