A minha existência, partilhei-a nos caracteres, mas principalmente nos espaços em branco, nas vírgulas e pontos finais aqui e não ali, nesta curiosa forma de existir em que se partilha um "eu" solitário perante um teclado, mas com reflexos das memórias, dos sentimentos e emoções de todos os outros "eus".
Nestes reflexos, espero ter contribuído com um pouco de cor para os vossos castelos de ar.
(maria joão, furadouro 2005)
Desejo-vos um ano cheio de luz, cheio de azul-céu, verde-mar, amarelo-canário e de todas as cores que nos fazem superar o lado cinzento da existência.
Um último desejo: que os nossos castelos no ar sejam o ponto de partida para a construção de bons alicerces,
nas construções mais terrenas que nos preenchem os dias.
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