Anjos: Uma das minhas obsessões
A minha crença neles é muito profunda, mas não se assemelha à ideia tradicional. Os anjos em que acredito não estão deitados em nuvens fofinhas, pelo contrário, estão aqui ao pé a ajudar-nos a ir mais longe.
Parecem-me maravilhosas quase todas as referências nas diversas civilizações. Apenas me cansam aquelas hierarquias entre anjos, anjos para pessoas que nasceram no mesmo dia e todas as outras credices que banalizam os anjinhos verdadeiros.
Se conhecerem sites engraçados sobre anjos, digam qq coisa...
Castles in the air
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Você é "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" de Jean Pierre Jeunet. Você é engraçado(a), original. Uma pessoa leve e maravilhosa de se conviver.
Faça você também Que
bom filme é você? Uma criação de
O
Mundo Insano da Abyssinia
Fiquei contente por ser um dos meus filmes favoritos...
Ainda por cima, um dos meus castelos no ar é viver em Paris, aquela cidade é mágica: a diversidade de culturas, as criações artísticas em cada esquina, a cada momento, um tesouro por descobrir... Em Paris, não se anuncia a beleza, ela aparece de uma forma vertiginosa.
Se calhar é uma fantasia minha pensar que Paris é uma cidade onde "la vie est en rose"...
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terça-feira, junho 29, 2004
|segunda-feira, junho 28, 2004
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domingo, junho 27, 2004
E diz ele que não sabe de palavras...
"De palavras não sei. Apenas tento
desvendar o seu lento movimento
quando passam ao longo do que invento
como pre-feitos blocos de cimento.
De palavras não sei. Apenas quero
retomar-lhes o peso a consistência
e com elas erguer a fogo e ferro
um palácio de força e resistência.
De palavras não sei. Por isso canto
em cada uma apenas outro tanto
do que sinto por dentro quando as digo.
Palavra que me lavra. Alfaia escrava.
De mim próprio matéria bruta e brava
--- expressão da multidão que está comigo."
José Carlos Ary dos Santos
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"De palavras não sei. Apenas tento
desvendar o seu lento movimento
quando passam ao longo do que invento
como pre-feitos blocos de cimento.
De palavras não sei. Apenas quero
retomar-lhes o peso a consistência
e com elas erguer a fogo e ferro
um palácio de força e resistência.
De palavras não sei. Por isso canto
em cada uma apenas outro tanto
do que sinto por dentro quando as digo.
Palavra que me lavra. Alfaia escrava.
De mim próprio matéria bruta e brava
--- expressão da multidão que está comigo."
José Carlos Ary dos Santos
«Primeiro morreu ele de morte súbita, transportado para o banco a reanimação foi impossível. Avisada ela na sala de espera, disse que ia telefonar para o filho e que depois falariam comigo.
Decorrida quase uma hora chega o filho.
Abraçada ao filho, exclama: "O teu pai morreu!"
Foram as suas últimas palavras. Cai fulminada no chão.
Numa hora o filho perde o pai e assiste à morte da mãe.
Ela não resistiu à emoção da morte dele.»
[in Médico Explica Medicina A Intelectuais]
Será que isto é morrer por amor?
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Decorrida quase uma hora chega o filho.
Abraçada ao filho, exclama: "O teu pai morreu!"
Foram as suas últimas palavras. Cai fulminada no chão.
Numa hora o filho perde o pai e assiste à morte da mãe.
Ela não resistiu à emoção da morte dele.»
[in Médico Explica Medicina A Intelectuais]
Será que isto é morrer por amor?
quinta-feira, junho 24, 2004
Quando estou triste gosto de…
- Ver a chuva cair e sentir o cheiro da terra molhada.
- Ler um livro que descreva emoções, sejam elas quais forem.
- Falar ao telefone sobre coisas fúteis ou não…
- Ouvir música, descobrindo novos significados para as letras.
- Sentir uma mão enrolar a minha…
O que fazes quando estás triste?
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- Ver a chuva cair e sentir o cheiro da terra molhada.
- Ler um livro que descreva emoções, sejam elas quais forem.
- Falar ao telefone sobre coisas fúteis ou não…
- Ouvir música, descobrindo novos significados para as letras.
- Sentir uma mão enrolar a minha…
O que fazes quando estás triste?
terça-feira, junho 22, 2004
Há algum tempo esta mania andou a circular na blogosfera... Só agora fiquei viciada!
Frases das páginas 31 de alguns dos meus livros preferidos, aqui:
- "...mas ela deixa atrás de si uma atmosfera inequívoca de protesto atento, como se um anjo tivesse tocado fugazmente na superfície do mundo com um pé metido numa sandália, perguntado se havia algum problema e, tendo-lhe sido respondido que estava tudo bem houvesse retomado o seu lugar no espaço celeste..." Michael Cunnigham, "As Horas"
- "Não preciso de silêncio, já não tenho mais em quem pensar." (Yupanqui, citado por Luís Sepúlveda em "História de amor sem palavras")
-"Encomendo-me à sua estrela morena, ao calor da sua pele, e imóvel sob o meu peito como um adversário condenado, ondulação indefesa: ou então girando sobre si própria como uma roda pálida, aspas e dedos a dividi-la, rápida, profunda, circular como uma estrela em desordem." Pablo Neruda (Antologia)
- "Ficou a rezar até que se ouviu por toda a casa um terrível lamento de barco perdido." Isabel Allende, "A Casa dos Espíritos"
- "Os degraus da vida são logo esquecidos por quem sobe a escada..." Sttau Monteiro ("Felizmente há luar!")
-"Porque a nostalgia não intensifica a actividade da memória, não desperta redordações, basta-se a si própria, à própria emoção, absorta por completo como está no seu próprio sofrimento." Milan Kundera ("A Ignorância")
- "Ela falava cansada, cansada. E eu estava com muita pena dela. Mamãe nasceu trabalhando." "O meu pé de laranja lima" José de Mauro Vasconcelos
- "Ela era mesmo muito vaidosa! Levara dias e dias a preparar-se. E uma bela manhã, precisamente ao nascer do sol, fizera a sua aparição." Antoine de Saint-Exupéry ("O principezinho")
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Frases das páginas 31 de alguns dos meus livros preferidos, aqui:
- "...mas ela deixa atrás de si uma atmosfera inequívoca de protesto atento, como se um anjo tivesse tocado fugazmente na superfície do mundo com um pé metido numa sandália, perguntado se havia algum problema e, tendo-lhe sido respondido que estava tudo bem houvesse retomado o seu lugar no espaço celeste..." Michael Cunnigham, "As Horas"
- "Não preciso de silêncio, já não tenho mais em quem pensar." (Yupanqui, citado por Luís Sepúlveda em "História de amor sem palavras")
-"Encomendo-me à sua estrela morena, ao calor da sua pele, e imóvel sob o meu peito como um adversário condenado, ondulação indefesa: ou então girando sobre si própria como uma roda pálida, aspas e dedos a dividi-la, rápida, profunda, circular como uma estrela em desordem." Pablo Neruda (Antologia)
- "Ficou a rezar até que se ouviu por toda a casa um terrível lamento de barco perdido." Isabel Allende, "A Casa dos Espíritos"
- "Os degraus da vida são logo esquecidos por quem sobe a escada..." Sttau Monteiro ("Felizmente há luar!")
-"Porque a nostalgia não intensifica a actividade da memória, não desperta redordações, basta-se a si própria, à própria emoção, absorta por completo como está no seu próprio sofrimento." Milan Kundera ("A Ignorância")
- "Ela falava cansada, cansada. E eu estava com muita pena dela. Mamãe nasceu trabalhando." "O meu pé de laranja lima" José de Mauro Vasconcelos
- "Ela era mesmo muito vaidosa! Levara dias e dias a preparar-se. E uma bela manhã, precisamente ao nascer do sol, fizera a sua aparição." Antoine de Saint-Exupéry ("O principezinho")
Você é "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" de Jean Pierre Jeunet. Você é engraçado(a), original. Uma pessoa leve e maravilhosa de se conviver.
Faça você também Que
bom filme é você? Uma criação de
O
Mundo Insano da Abyssinia
Fiquei contente por ser um dos meus filmes favoritos...
Ainda por cima, um dos meus castelos no ar é viver em Paris, aquela cidade é mágica: a diversidade de culturas, as criações artísticas em cada esquina, a cada momento, um tesouro por descobrir... Em Paris, não se anuncia a beleza, ela aparece de uma forma vertiginosa.
Se calhar é uma fantasia minha pensar que Paris é uma cidade onde "la vie est en rose"...
sexta-feira, junho 18, 2004
Esta janela reflecte nos seus vidros
Quem passa, mas não só as imagens,
Prefere, aliás o que se esconde por detrás das imagens…
Gosta de retratar silêncios, expressões enigmáticas,
Absorver emoções, sensações, sentimentos.
Olha o Mundo e procura fazer parte dele,
Achar a beleza, vislumbrar o mistério, mas não descobri-lo.
Fixar um norte e descobrir que as bússolas nunca estão certas…
Sentir o vento lá fora, trazendo notícias e
Soproando-as aos ouvidos de quem as conseguem ouvir.
Raramente, as persianas estão fechadas e
Só estão fechadas porque os vidros têm medo.
Aí gostam de pensar que fazem parte de um cofre forte,
Que guarda um grande tesouro…
Não percebem que riqueza está em serem aqueles vidros
Que tudo reflectem,
Que só sem persianas, surge luz para iluminar
Quem passa, fazendo ficar quem passa…
O medo que não gostem da luz,
Faz com que a janela se cobra com cortinas pretas.
As fantasias pairam, mas sonhar dói…
Dói pela possibilidade de não existirem,
Pela possibilidade de serem pó a cobrir a vidraça,
Os sonhos, que transformam a janela, em porta principal.
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Quem passa, mas não só as imagens,
Prefere, aliás o que se esconde por detrás das imagens…
Gosta de retratar silêncios, expressões enigmáticas,
Absorver emoções, sensações, sentimentos.
Olha o Mundo e procura fazer parte dele,
Achar a beleza, vislumbrar o mistério, mas não descobri-lo.
Fixar um norte e descobrir que as bússolas nunca estão certas…
Sentir o vento lá fora, trazendo notícias e
Soproando-as aos ouvidos de quem as conseguem ouvir.
Raramente, as persianas estão fechadas e
Só estão fechadas porque os vidros têm medo.
Aí gostam de pensar que fazem parte de um cofre forte,
Que guarda um grande tesouro…
Não percebem que riqueza está em serem aqueles vidros
Que tudo reflectem,
Que só sem persianas, surge luz para iluminar
Quem passa, fazendo ficar quem passa…
O medo que não gostem da luz,
Faz com que a janela se cobra com cortinas pretas.
As fantasias pairam, mas sonhar dói…
Dói pela possibilidade de não existirem,
Pela possibilidade de serem pó a cobrir a vidraça,
Os sonhos, que transformam a janela, em porta principal.
quinta-feira, junho 17, 2004
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Parei de blogar por uns dias... Os exames estão a dar-me o que fazer!
Entretanto hoje tive um síndrome abstinência e cá estou eu!
Acho que tenho de ir visitar os blogólicos anónimos!
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Entretanto hoje tive um síndrome abstinência e cá estou eu!
Acho que tenho de ir visitar os blogólicos anónimos!
domingo, junho 13, 2004
Hoje fui votar... E, sinceramente, não posso dizer que o meu voto foi em consciência.
A campanha, enquanto foi humanamente possível, foi uma campanha de insultos e de discussão da política nacional. As ideias sobre a Europa andaram a passear enquanto se discutia quem era a família do défice!
Acho que o discurso só ganhou seriedade quando Sousa Franco morreu e mesmo aí, vêm aqueles triste fazer o pior comunicado possível.
Se lesse a história num romance, criticaria o enredo pela pouca verosimelhança...
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A campanha, enquanto foi humanamente possível, foi uma campanha de insultos e de discussão da política nacional. As ideias sobre a Europa andaram a passear enquanto se discutia quem era a família do défice!
Acho que o discurso só ganhou seriedade quando Sousa Franco morreu e mesmo aí, vêm aqueles triste fazer o pior comunicado possível.
Se lesse a história num romance, criticaria o enredo pela pouca verosimelhança...
sábado, junho 12, 2004
"A definição de belo não me parece díficil: é tudo o que nos inquieta." Paul Valery
Inquieta, comovendo a alma, fazendo o coração bater mais depressa. Inquieta, por não ser compreensível, por ter outra presença latente à sua existência física. Inquieta, por ser estranho, diferente, indefinível, injustificável.
O que te inquieta, a ti, na beleza?
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Inquieta, comovendo a alma, fazendo o coração bater mais depressa. Inquieta, por não ser compreensível, por ter outra presença latente à sua existência física. Inquieta, por ser estranho, diferente, indefinível, injustificável.
O que te inquieta, a ti, na beleza?
terça-feira, junho 08, 2004
O dia das irmãs é um dia que eu e a minha mana inventámos, porque (para além da amizade...) fazemos anos no princípio do ano e até ao natal é muito tempo sem receber prendas! Geralmente esquecemo-nos, apesar de alguns amigos meus chegarem a pensar que o dia existia mesmo no calendário, de tal maneira convicta, falava no assunto!
Quanto à prenda, não te preocupes Lena. Temos muitas soluções:
Versão Pais: "Não quero nada! Um beijinho chega!" e quando recebem o beijinho, vemos a desilusão estampada nas suas caras...
Versão Nós (quando damos a prenda juntas): à última da hora, um livro ou uma obra de arte (feita por nós, não há € para +!).
Versão Lanzuda: Cravamos dinheiro à mãe (claro!) e vamos as duas ou as três (se estiver cá a Docas)jantar fora...
Versão do Costume: Não nos lembramos sequer do dia e a prenda aparece num momento inesperado.
Eu este ano portei-me bem e já tenho prenda... Agora não tenho é paciência para esperar pelo dia! :-)
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Quanto à prenda, não te preocupes Lena. Temos muitas soluções:
Versão Pais: "Não quero nada! Um beijinho chega!" e quando recebem o beijinho, vemos a desilusão estampada nas suas caras...
Versão Nós (quando damos a prenda juntas): à última da hora, um livro ou uma obra de arte (feita por nós, não há € para +!).
Versão Lanzuda: Cravamos dinheiro à mãe (claro!) e vamos as duas ou as três (se estiver cá a Docas)jantar fora...
Versão do Costume: Não nos lembramos sequer do dia e a prenda aparece num momento inesperado.
Eu este ano portei-me bem e já tenho prenda... Agora não tenho é paciência para esperar pelo dia! :-)
Maninha, que se passa contigo?
São as despedidas que estão a perturbar o teu estado d'alma?
Donde veio esse vazio? Tem cuidado nas tuas viagens pelo teu mundo, afasta-te dos buracos negros...
Adoro-te mesmo...MUUUUUUUIIIIIIIIITTTTTTTOOOOOOO!
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São as despedidas que estão a perturbar o teu estado d'alma?
Donde veio esse vazio? Tem cuidado nas tuas viagens pelo teu mundo, afasta-te dos buracos negros...
Adoro-te mesmo...MUUUUUUUIIIIIIIIITTTTTTTOOOOOOO!
Inês, nunca ninguém nos compreende a 100%...
Os meus amigos vão compreendendo algumas partes de mim... A Lena compreende a minha vontade de criar, a Docas, o meu conceito de amizade, a Maia, a minha força de vontade, o Bruno, a minha ironia, a Vera, a minha profundidade, tu, a minha imaginação histérica (como tu lhe chamas!)...
Só compreendemos o que nos é familiar, o resto toleramos. Por isso, de facto ninguém me compreende completamente, mas se alguém me compreendesse, já pensaste como seria a nossa relação... (um conjunto de acontecimentos prevíseis, com emoções prevíseis, talvez!)
Os mistérios (aqueles aspectos que por não compreendermos, geralmente deixam em nós uma sensações desconfortável de estranheza) são fundamentais numa relação.
São eles que permite uma aprendizagem profunda, a aprendizagem da tolerância, que é também a aprendizagem do amor...
Beijinhos... Espero que estejas melhor, até amanhã! :-)
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Os meus amigos vão compreendendo algumas partes de mim... A Lena compreende a minha vontade de criar, a Docas, o meu conceito de amizade, a Maia, a minha força de vontade, o Bruno, a minha ironia, a Vera, a minha profundidade, tu, a minha imaginação histérica (como tu lhe chamas!)...
Só compreendemos o que nos é familiar, o resto toleramos. Por isso, de facto ninguém me compreende completamente, mas se alguém me compreendesse, já pensaste como seria a nossa relação... (um conjunto de acontecimentos prevíseis, com emoções prevíseis, talvez!)
Os mistérios (aqueles aspectos que por não compreendermos, geralmente deixam em nós uma sensações desconfortável de estranheza) são fundamentais numa relação.
São eles que permite uma aprendizagem profunda, a aprendizagem da tolerância, que é também a aprendizagem do amor...
Beijinhos... Espero que estejas melhor, até amanhã! :-)
segunda-feira, junho 07, 2004
Sábado foi um dia de despedidas... É um daqueles momentos que ficam, que perduram, que revisitamos. Geralmente despeço-me antecipadamente e no último minuto fico a observar, a pensar no que reter, o que aprender. Há uma aprendizagem diferente que surge na altura da despedida... A distância emocional torna clara tanta coisa subjacente!
Aquela comunicação de sentimentos que trespassa a intelectualização, originando aquele friozinho no estomago, é um luxo que alguns poetas partilham... Obrigada Milton!
Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai querer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir
São só dois lados da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro é também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar, é a vida
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Aquela comunicação de sentimentos que trespassa a intelectualização, originando aquele friozinho no estomago, é um luxo que alguns poetas partilham... Obrigada Milton!
Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai querer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir
São só dois lados da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro é também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar, é a vida
"Mas sinto que sabes que sentes também
que num dia maior serás trapézio sem rede
a pairar sobre o mundo
e tudo o que vejo..."
O castelo no ar da Carta dos Toranja...
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que num dia maior serás trapézio sem rede
a pairar sobre o mundo
e tudo o que vejo..."
O castelo no ar da Carta dos Toranja...
terça-feira, junho 01, 2004
"To look life in the face, always to look life in the face, and to know it for what it is. At last, to know it. To love it for what it is and then to put it away." Virginia Woolf
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